sábado, 9 de maio de 2009

direitos?! deveres?!

impressionante a capacidade humana de se julgar auto-suficiente no exercer dos seus direitos e deveres. somos todos pessoas diferentes com mentalidades, capacidades, opiniões, sentimentos, entre muitas outras coisas diferentes! é estonteante a superioridade com que as pessoas agem e pensam, julgando-se constantemente acima de todas as outras pessoas.
vivemos num mundo viciado com estas pessoas crentes na sua razão, que circula unicamente no seu próprio eixo. tomem consciência, vivemos num mundo comum, onde todos habitamos e co-habitamos uns com os outros; acham mesmo que viveriamos sózinhos sem mais ninguém?! impossivel, uma pessoa por si só não consegue preencher a sua felicidade/a sua vida de uma forma completa, é necessária a presença, contra-argumentação, entre-ajuda, com outro ser, outra criatura com saber crítico e apreciador. de que serveria um pintor e uma pintura se não houvessem apreciadores de arte? de que serveria um cozinheiro e uma pizza se não houver ninguém para comê-la? de que serveria um escritor e um livro se não houver ninguém para o ler? de que serveria tudo sem nada? pois, não serveria lá de muito..
falta-nos, a nós, raça humana, o sentido de orientação, a ignorância dentro da sabedoria que julgamos possuir para que sejamos capazes de admitir os nossos erros, falhas e tudo o resto. temos de ser modestos, afinal de contas estamos em crise, não é?
é uma pena, sempre acreditei nas potencialidades da raça humana, mas aparentemente enganei-me. estamos demasiado 'viciados' como referi acima. damos tudo por garantido e a realidade - a real pelo menos - não funciona assim, temo eu. eu também sou assim, o que me deixa a curiosidade de querer saber o porquê das pessoas arranjarem distrações: há quem beba para entrar num estado onde os problemas estão ausentes, há quem vá passear para descarregar as suas energias no ar e deixar o vento levá-las, há quem faça isto e aquilo e aqueloutro, sempre no intuito de se libertar das suas preocupações/problemas. já vi, vejo - e já tive também - alguns desses hábitos macabros. mas não os acho justificávis, de todo. o melhor de tudo é enfrentar, what ever it is.
visto que não gosto de me estender, vou terminar esta declaração sobre esta história neste meu 'livro de vida'. isto tendo em conta que é um assunto infinitamente interminável.

Sem comentários:

Enviar um comentário