terça-feira, 15 de dezembro de 2009

vida/Vida

será que a perdi? oh essência onde andas?
interessante, por várias ocasiões pensei em voltar a escrever aqui. tanto é que voltei. mas a questão que se coloca é outra: o tipo de escrita. li e reli os posts anteriores: identifico-me. também que mais seria de esperar? fui eu que os escrevi.. mas mudei, sinto que mudei. não sei, mudei. a mudança é algo inerente à vida, ninguém consegue viver sem sofrer mudanças, nem que sejam impigidas, mas passa por uma ou outra alteração no seu percurso.
resumidamente, a vida é o nosso ciclo, pessoal e intransmissivel. e parei no meu ciclo. decici parar, mas errei. toda a gente erra claro, mas eu não gosto de errar, ninguém gosta. quero algo que me volte a colocar de volta nos carris, porque as minhas passagens de nível avariaram-se e ando sem travões com risco de descarrilar. a minha Vida passou a ser vida e isso é banal. odeio banalidades. odeio.
profundamente. estou triste. só triste. safo-me. mas estou triste.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

viragem

life goes on, that's a fact. but can we, sensitive human people, go on? it's never that easy and people guess this 'n that: WRONG! there's nothing like living a life day after day because present becomes second after second, past. and future? well.. one second after anoter it becomes present, so.. no rush, go with the flow. .

quinta-feira, 2 de julho de 2009

dia-a-dia

living is just too easy. the tasks are so basic: sleep, wake up, eat, work, fun, just live. what's the point of that?! sometimes I just guess that sometimes life needs a little spice, with stuff that are much more nice.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

coisas da vida

sou uma pessoa ordinária, comum. não possuo super-poderes nem nenhuma habilidade em especial que me distinga dos que co-habitam comigo: tenho defeitos, qualidades e também erro. coisas banais, como muitas outras. não obstante de estar ciente de tudo isto, deparo-me com um mundo (su)real que não compreendo; talvez este ‘mundo’ seja incompatível comigo ou talvez seja eu que me encontre no ‘mundo’ paralelo ao que era suposto. mais um paradoxo existencial, seguindo a tendência de todas as mentes jovens que iniciam o aperfeiçoamento, tornando-se astutas e apuradas para a vida. pois bem, este sou eu e apesar de ser como todos os outros sou diferente e orgulho-me de ser único à minha maneira, como e quando quero. sou loiro, alto, (já fui mais) elegante e disponho de um sentido de humor apurado nas situações mais impensáveis e, além disso, possuo esta escrita dúbia e confusa que também é só minha, óbvio.

Adoptando uma postura optimista – como é a minha – considero que vivo facilmente numa realidade cada vez mais destorcida e que vou deixando a minha marca no decorrer das coisas bem como vou alterando as pessoas que possuem o prazer (ou não) de se cruzarem comigo. na outra face, encontro um mundo substancialmente frio, construído sobre pilares de desilusões, erros, falhanços, mentiras e um amontoado de coisas simplesmente inclassificáveis, que existem em paralelo onde simplesmente derivo. o equilíbrio não é fácil, chegando a ocorrer um vórtice espacial que me transporta através da ténue linha divisora, levando-me a um turbilhão de ideias, emoções, atitudes! bolas. ninguém é suficientemente forte neste mundo; para aguentar a clausura e a pressão de um universo de pura felicidade e satisfação, que, de uma forma ‘gentil’, cobre todo o pó debaixo do tapete: todas as infelicidades, as angústias. do mesmo modo, algum ser humano suportaria a exposição e a falta de privacidade ao ser ‘an open book’ uma vez que todos sentimos aquela necessidade – maior ou menor depende – de nos aprisionarmos no nosso canto, rodeados apenas daquilo que nos apetece e fazer o que nos apetece; seja focar um ponto absurdo durante horas infindáveis com intuito de introspecção, seja provocar o caos no que julgamos ser supérfulo para a nossa existência momentânea. depois o inevitável: arrependimento.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

just a few words, great meaning



fácil é morrer
. dificil é viver. (:

domingo, 31 de maio de 2009

round and round and round baby

your life as well as everybody elses lifes are a complete circle: one event coming after another, choices being maid, minds being changed, smiles being created, sadness coming and going, first the morning then the night.. it's all a circle in a mask, making you go round and round and round.
but pay attention, its up to you to change your life, your fate. in first place you chose your fate, but you got to play with luck too. that game's a bitch lol.. so you got a lot of life to live, you got a lot of dreams to chase. don't let anything or anyone stop you or block your way: go ahead, leave the circle and GIVE YOUR LIFE THE SHAPE YOU WANT IT TO BE!

sábado, 30 de maio de 2009

1, 1, 1

1 pessoa;
1 carácter;
1 personalidade;
1 vida;
1 oportunidade;


milhares de variantes.
milhares de opções.
milhares de receios.

é assim que se descreve uma vida, uma. (:

quarta-feira, 27 de maio de 2009

grandes frases, autores desconhecidos

isto só prova que o que importa é o conteúdo, não a embalagem.

encontrava-me a fazer zapping até que uma imagem me captou a atenção e me fez estagnar o movimento repetitivo de tocar no botão para mudar de canal; o cenário era uma casa, antiga e abandonada. lá dentro encontravam-se duas jovens numa actividade de ingénua curiosidade, a vasculhar as divisões, as paredes, os armários, no intuito de encontrarem coisas 'interessantes'. de seguida iniciaram um diálogo que passo a transcrever:

- Sinceramente.. porque é que vieste aqui?
- Gosto de coisas antigas, fazem-me ficar triste.
- Mas tu gostas de ficar triste? Toda a gente quer ser feliz..
- Gosto. Mas não te iludas, a tristeza é a felicidade de pessoas profundas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

feedback

creio eu que ao longo dos meus posts, vim repetindo alguma informação em detrimento de outra que deveria ser proferida. no entanto, as situações que provocam estas publicações neste blog são as mais variadas; ocorrendo por isso um reboliço, um turbilhão em todo um ser - que neste caso - sou eu. desta forma, os pensamentos que me ocorrem são os que vão sendo expressos através de um simples toque de dedo que por sua vez sofre metamorfose e origina os posts abaixo bem como todos os outros que virão, como é óbvio.
neste caso é o subtítulo do meu blog: 'porque a vida passa sempre mais depressa'. pois é, pois é. aprecebi-me hoje so sentido embutido nessa frase. parece algo demasiado piegas ou subjectivo para ser dito/escrito.. MAS NÃO! a vida passa realmente sempre, mas sempre mais depressa. aqueles momentos estúpidos de uma paranóia ou risada, aquelas ocasiões de uma simples conversa comum. tudo isso vai criando um histórico: seja ele de amizade, de amor, tudo o que for! são pequenas preciosidades que vão originando a nossa própria ourivesaria de vida. ainda ontém estava eu a ser criado por uma pessoa perfeitamente saudável, a comer porcarias descabidamente sem ter de me preocupar com a linha e essas mariquices todas, sem grandes responsabilidades, a jogar as cartas com amor, a ver telenovelas mexicanas dobradas. hoje já engordei, tenho maiores responsabilidades, nunca mais joguei as cartas e nem penso sequer em telenovelas mexicanas e quem me criou, bem.. veremos :)
e por mais estúpido ou descabido isto pareça: sinto falta até das telenovelas mexicanas ou de uma simples tosta mista com alface e um chá preto. dito assim - ou, neste caso - lido assim, parecem situações soltas, supérfulas; aí pensam: 'mas quem sente saudades de tostas?' ou 'TELENOVELAS MEXICANAS?!'. claro, não censuro ninguém pelos seus pensamentos e opiniões, simplesmente digo que tudo isso acima descrito e muito, mas muito mais, tem o seu significado que nem eu sei descrever e nem me atreveria a tentar explicar. porque é isso mesmo: a minha vida. é minha. e ela passa mais depressa e ainda se manifesta com um ar soberbo e arrogante, dando-se ao luxo de me proporcionar peripécias e situações que me reduzem à minha impotência e insignificância bem como a uma falta de margem de manobra. do tipo: 'vais ter dores de cabeça e nada tas vai fazer passar'. pode parecer confuso, mas é basicamente assim.. a deparação com situações inalcançáveis e inalteráveis pela minha parte. tomo o lugar de espectador e vejo o destino e o tempo tomarem os papéis principais. 'go with the flow' diziam-me.

mas toda a gente muda;
todas as coisas mudam;
todo o tempo muda;


tudo muda. cuidado com o que desejas (ou não). este é para ti, apesar de saber que não o irás procurar, pode ser que te mostre, na esperança que ainda o consigas ler.. t'am*

sábado, 9 de maio de 2009

direitos?! deveres?!

impressionante a capacidade humana de se julgar auto-suficiente no exercer dos seus direitos e deveres. somos todos pessoas diferentes com mentalidades, capacidades, opiniões, sentimentos, entre muitas outras coisas diferentes! é estonteante a superioridade com que as pessoas agem e pensam, julgando-se constantemente acima de todas as outras pessoas.
vivemos num mundo viciado com estas pessoas crentes na sua razão, que circula unicamente no seu próprio eixo. tomem consciência, vivemos num mundo comum, onde todos habitamos e co-habitamos uns com os outros; acham mesmo que viveriamos sózinhos sem mais ninguém?! impossivel, uma pessoa por si só não consegue preencher a sua felicidade/a sua vida de uma forma completa, é necessária a presença, contra-argumentação, entre-ajuda, com outro ser, outra criatura com saber crítico e apreciador. de que serveria um pintor e uma pintura se não houvessem apreciadores de arte? de que serveria um cozinheiro e uma pizza se não houver ninguém para comê-la? de que serveria um escritor e um livro se não houver ninguém para o ler? de que serveria tudo sem nada? pois, não serveria lá de muito..
falta-nos, a nós, raça humana, o sentido de orientação, a ignorância dentro da sabedoria que julgamos possuir para que sejamos capazes de admitir os nossos erros, falhas e tudo o resto. temos de ser modestos, afinal de contas estamos em crise, não é?
é uma pena, sempre acreditei nas potencialidades da raça humana, mas aparentemente enganei-me. estamos demasiado 'viciados' como referi acima. damos tudo por garantido e a realidade - a real pelo menos - não funciona assim, temo eu. eu também sou assim, o que me deixa a curiosidade de querer saber o porquê das pessoas arranjarem distrações: há quem beba para entrar num estado onde os problemas estão ausentes, há quem vá passear para descarregar as suas energias no ar e deixar o vento levá-las, há quem faça isto e aquilo e aqueloutro, sempre no intuito de se libertar das suas preocupações/problemas. já vi, vejo - e já tive também - alguns desses hábitos macabros. mas não os acho justificávis, de todo. o melhor de tudo é enfrentar, what ever it is.
visto que não gosto de me estender, vou terminar esta declaração sobre esta história neste meu 'livro de vida'. isto tendo em conta que é um assunto infinitamente interminável.

domingo, 3 de maio de 2009

this is too much

I just want to be an average guy;
I just want to have an average day;
I just want to have an average intelligence;
why does everibody waits great wonders coming from me?

I just want.. average.

terça-feira, 28 de abril de 2009

woow

por vezes deparamo-nos com situações para além do imaginável com pessoas absolutamente impensáveis, não é incrível? que sentimento de impotência. como me diziam e ainda por aí se diz: 'dentro da mais bela e resistente embalagem, há sempre um conteúdo com o dobro da fragilidade'.
a propósito, considero 'julgar' pessoas como a coisa mais abominável e inútil que um ser humano pode fazer, simplesmente pelo facto das nossas capacidades lógicas e cognitivas terem sido criadas - vá.. - com um fim muito mais abrangente que um simples pensar, supor e/ou imaginar de carácter alheio. cada um tem a sua personalidade e - supostamente - conhece-a, explica-a e educa-a! diria até, na minha sábia ignorância, que é uma futilidade bem como um desperdício de tempo a crítica, seja ela fundamentada ou não, a uma personalidade. estamos a falar de pessoas, não de produtos! esses sim podem ser analisados, comparados, avaliados, rotulados e etc, mas nós? somos gente, merecemos mais e melhor, fechando os olhos à cor, religião, costumes, seja o que for.
tenta ser compreensível, não critiques quem não conheces e não te julgues capaz de fazer com exactidão uma avaliação ao carácter de quem conheces porque mesmo essas pessoas não são um livro aberto, todos nós rasgamos páginas de vida e escondemo-las não?! são 'preces' lançadas ao vento e perdidas numa noite de céu estrelado. posso ser filósofo descabido, mas quem és tu para me criticar a opinião? let it be.

assim seja, depois venham dizer que tal e coisa, que eu já sei.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

'get it all out'

deveria encontrar-me exaltado por fazer o meu primeiro post? tenham dó, há coisas que valem mais na vida como por exemplo sei lá.. uma vida. sinto falta dele, acima de tudo, em tão má altura foi "calhar" ele morrer. tinha de lhe estar destinado um car*lho d'um ponto vermelho e eu só pedia uma vírgula, só pedia e só queria mais tempo. não, não manifesto homossexualidade, manifesto carinho: era meu avô e achei por bem iniciar este blog, justificando o nome do mesmo. portanto, ora aí está. (:

volta.. *